A Business of Fashion, divulgou hoje, que a Hèrmes está sendo denunciada por práticas de vendas ilegais. Clientes da grife francesa estão processando a marca por obrigar a compra de outros produtos, como roupas, acessórios e itens para casa, para só depois poder adquirir a bolsa Birkin, que custa em torno de U$ 10,400 a U$ 2 milhões. A situação aconteceu em uma loja da Hermès na Califórnia, nos EUA.
A empreendedora Lilian Marques, CEO e fundadora da fashiontech Front Row, criadora de um e-commerce de luxo com itens novos e seminovos. Só no site da marca as bolsas da Hermès performaram de 38% a 66% em vendas. “Na Front Row, todas nossas vendas são personalizadas e os clientes têm total liberdade para optar apenas por um item, venda casada forçada não é ético e frustra a experiência de compra do consumidor. A Birkin é um item de desejo, por ser uma marca exclusiva e uma fila de espera de até 5 anos, podem ser mais caras que na própria loja da Hermès, devido a sua exclusividade”, explica.
Para a advogada Ana Luiza Kadi, é importante que essas empresas de second hand tenham assessoria jurídica. “As empresas, uma vez acompanhadas de um time jurídico, sabem que esse tipo de prática é proibido! Além de evitar práticas abusivas, uma assessoria é capaz de orientar lojas second-hands em todo o seu processo interno, assim, evitando eventuais denuncias”, explica.